sábado, 20 de setembro de 2014

O tempo sutil do amor


Buscamos estar profundamente implicados na aventura de ser possuído sem ser posse, de ser tomado no colo, aninhar-se no ceio, sem ser objeto. Aceitamos o desafio de amar sendo uma parte, assumindo uma incompletude sem a qual não podemos ser inteiros.
Desejamos encontrar a plenitude do ser no espaço denso e sem dimensão que separa os corpos que se amam.
Fazer de si mesmo a alma de um movimento: levar os sentidos até a certeza fugaz de uma presença. Para, então, não parar de retornar. Dar a vida um ritmo intermitente de eterno retorno amoroso...

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